Em duas telas, dois tanques de guerra cruzam paisagens atemporais e desabitadas em busca um do outro. Como nunca se encontram, sua guerra torna‑se sem sentido. Desenvolvidos como tecnologia militar de treinamento, os tanques são protótipos controlados por rádio, aqui convertidos em brinquedos infantis, lixo eletrônico. Tomadas como que por câmeras militares, as imagens são desprovidas de qualquer referência de escala. Uma visão irônica do aparato bélico, a obra questiona os limites entre imagem construída e real.