Um travelling horizontal em uma floresta tropical é cortado e remontado ao compasso do canto de um teque-teque. A imagem reage a cada trinado do pássaro, compondo variações aceleradas. À guisa de esclarecimento, o artista apresenta um texto extraído de um guia de aves do Brasil, no qual um padrão geométrico conecta várias ocorrências da letra “o”. Vídeo-objeto de forte presença física, a obra fala de percepção e de ritmos naturais.

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