Em Alepo, uma das cidades sírias mais atingidas pela guerra, quem não tem refúgio usa cortinas e tapetes costurados para se proteger – se não das balas, pelo menos da visão dos atiradores. Os corredores coloridos de paredes de pano são uma imagem contundente das atrocidades da guerra. Na performance, uma parede-cortina semelhante é erguida no espaço do Festival por uma atriz que cose retalhos de tecidos orientais com uma agulha de tapeçaria, enquanto fala um texto.