A obra entrelaça elementos do cinema, da magia e da paisagem mutável do sul do Líbano, investigando as motivações e implicações do desaparecimento de um famoso mágico e ventríloquo chamado Chico, que o artista ajudou quando criança. A dupla iria visitar aldeias, realizando números de ilusionismo para as crianças da região. Em paralelo, vemos a aparição de monumentais esculturas geométricas de formas verticais e futurísticas, como se anunciasse um tempo futuro. Situadas na periferia ou em entradas de cidades, próximas a vales e montanhas, e em praças públicas, perfuram o tecido rural e urbano. A partir dessa composição, relaciona o universo mágico infantil com os sistemas ideológicos e religiosos fabulados pelos partidos políticos e pelo Estado nacional.