Integrando o júri do 18º Festival, o crítico e curador espanhol fala sobre a diversidade dos trabalhos apresentados, da mistura de obras que lidam com a imagem em movimento com outros meios. Segundo ele, à variedade de mídias, se soma a multiplicidade de origens e de linguagens dos artistas participantes. Dar sentido a esse conjunto eclético é, segundo ele, o maior desafio para o júri. Afirma ver na maior parte dos artista um interesse em olhar sobre o mundo e falar para ele, ao invés de voltarem-se exclusivamente para o campo interno às artes. Com relação aos participantes brasileiros, destaca como linhas de força importantes as questões raciais e de urbanismo. Fala também da dificuldade no estabelecimento do critério dos prêmios, vendo-os mais como maneiras de levar benefícios a artistas, segundo o grau de proveito que eles poderiam tirar da premiação.