A artista Eneida Sanches fala sobre sua participação no 18º Festival juntamente com seu colaborador, Tracy Collins. Contam como foi combinar gravura, vídeo e animação, linguagens que compõem o trabalho. Descrevem essa combinação como um jogo entre o caráter mais estático e “comportado” da gravura, e a característica mais dinâmica do vídeo. Falam ainda das surpresas que se revelaram ao longo do processo criativo, que Eneida compara às experiências de transe dos rituais iorubá. Segundo ela, o artista é aquele que carrega em si uma ideia buscada em outras dimensões, a partir de sua imersão em fluxos criativos.