Frequentador do Festival desde 1990, o curador e pesquisador francês fala sobre a evolução do vídeo nas últimas décadas. Segundo ele, no lugar da busca pelas especificidades das linguagens, tanto a videoarte quanto as demais artes passam a ter como preocupação central a tentativa de construção de pequenos “pedaços de coerência”. Assim, o francês credita o intenso intercâmbio a que assistimos entre as diferentes linguagens à tentativa de construção de sentido em meio a um mundo em ruínas. Também relembra o desenvolvimento das carreiras de artistas brasileiros divulgados internacionalmente por ele, como Sandra Kogut e Eder Santos, e comenta as trocas e reflexões suscitadas pelos festivais.