Integrante do Coletivo Madeirista, Joéser Alvarez remonta à origem do nome do grupo, criado partir de um manifesto assinado por seus integrantes no final da década de 1990, para o qual o rio Madeira, que banha a cidade de Porto Velho, serviu de inspiração. Nele, a alusão ao fluxo do rio foi convertida em metáfora da impermanência, do fluxo e do diálogo constantes. O artista fala também da relação entre poesia e paisagem, na qual vê possibilidades de intercâmbio entre palavras e imagens. Discorre ainda sobre o convívio cotidiano com o místico e o mágico nas comunidades ribeirinhas, mas também na vida urbana da capital rondoniana, por meio das práticas religiosas características.