Em seu depoimento, o artista colombiano fala sobre as ligações entre a história de seu país e a violência, temas da obra apresentada no 18º Festival. Segundo Arango, em seu trabalho esse passado cruel não é trazido à tona de maneira documental, mas por meio de uma narrativa ficcional. Assim, a obra não é considerada em si mesma como criação de memória, mas como dispositivo que visa à criação de lembranças que poderiam ser recordadas mesmo por aqueles que não viveram diretamente os fatos descritos.