O artista fala sobre sua obra Uma, que integra a exposição Nada levarei quando morrer, aqueles que me devem cobrarei no inferno, realizada no Galpão VB, sobre o encontro contingente com a cena registrada de um momento íntimo de um casal na água em uma praia. Dias revela que oscilava entre o interesse em captar o momento e a hesitação da intromissão na intimidade alheia, e que este conflito entre o público e o privado constitui o trabalho e sua exibição.  O artista comenta também que a questão da intimidade atravessa todo seu trabalho e fala sobre a influência de sua criação católica e o impacto em sua relação com o corpo.