Coordenação |

Ensaio Tim Morrison, 1990

Scratch Vídeo

O Scratch Vídeo se presta melhor às coisas que você ama ou odeia, por exemplo os personagens que você ama destruir ou as coisas e questões que você odeia. Como recurso crítico é um processo de produção relativamente simples, embora uma certa sutileza, em diferentes níveis, possa ser inserida numa peça. O scratch vídeo também tem grande valor para se entender, de uma forma bem prática e imediata, como a TV é estruturada e percebida...e , é claro, como o material de cinema e TV pode expressar (pela sequência de edição) quase qualquer coisa que se queira. Entretanto, recentemente o scratch vídeo se tornou muito popular porque é divertido de ver e fazer.

Usando exemplos do scratch vídeo, vamos observar o desenvolvimento da forma, desde os seus primórdios, até uma nova gama de técnicas muito sofisticadas e amplamente usadas, que continuam sendo empregadas pela indústria de cinema e televisão. Tentaremos debater e analisar o contexto, o teor e o humor que compõem as ideias por trás do scratch, que são pouco corriqueiras devido ao fato de este ser o processo de produção improvisado – poucas coisas na TV são deixadas ao acaso!

As diversas técnicas de edição e de efeitos serão exploradas  e explicadas, bem como a importância do uso de efeitos sonoros e música. Mencionaremos rapidamente a questão do copyright... as regras e regulamentações para cinema e televisão... e como o copyright afeta e modifica os programas que queremos fazer ... ou não!

8th Fotoptica Internacional Video Festival. 09 a 15 de Novembro de 1990. p. 84.