Alessandra Lischi nasceu em Pisa (1951) e formou-se em História da Arte com uma tese sobre vídeo. Jornalista e crítica de cinema, colabora com inúmeras publicações e, desde 1985, promove e dirige em Pisa o Ondavideo, festival/atividade permanente de imagem e som.

Sandra, com é mais conhecida, aborda o vídeo de Peter Greenaway e Tom Phillips TV Dante (exibido no 8º Videobrasil). Tudo começa com a publicação de O Inferno, obra ilustrada com 139 quadros do pintor Tom Phillips, que acaba se associando a Peter Greenaway.

"Assim como Dante construiu seu texto com a superposição de significados, nós tentamos o mesmo na tela, com imagens que se fundem e superpõe", explica Phillips. "A ideia de uma versão para televisão da comédia de Dante faz parte de um projeto maior, onde artistas e curadores são convidados a interpretar, em vídeo, as obras clássicas da literatura", explica Sandra.

O título da conferência surge numa frase de Phillips: "Outrora pensei que o cinema era capaz de usar todas as letras do alfabeto e a TV, apenas as vogais. Hoje, não penso mais assim. Acredito que a TV tem seu próprio vocabulário, seu próprio alfabeto".

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