Reunindo vozes sensíveis aos impasses da contemporaneidade, vindas de campos, frentes de ação e vivências diversos, os Seminários exploram temas como a invenção de uma nova imaginação politica, as particularidades do tempo que surge depois do advento da vida virtual, os feminismos atuais desde uma perspectiva descolonial e as reverberações da produção simbólica dos povos indígenas e movimentos sociais.

Eixo central dos Programas Públicos da 21ª Bienal, seus encontros têm como ambição gerar oportunidades para produzir formas inauditas de pensar o porvir, em tomo e para além das obras reunidas no espaço expositivo, e com margem para a discussão e o dissenso.

Os Seminários acontecem no Teatro (1º subsolo) e no Auditório (6º andar), em duas etapas, com três tardes consecutivas cada uma, a primeira entre os dias 15 e 17 de outubro e a segunda de 12 a 15 de novembro. Todas as sessões contarão com tradução simultânea em Libras, para garantir acesso amplo às falas e aos debates.

As falas preparadas pelos convidados dos Seminários foram editadas na publicação Leituras, que compõe, com o catálogo de obras e artistas, a plataforma editorial da 21ª Bienal.

AMARA MOIRA — Doutora pela Universidade Estadual de Campinas, é travesti, feminista e militante pelos direitos de LGBTQI+ e prostitutas. Integra a Associação Mulheres Guerreiras, o Grupo Identidade e o Coletivo TransTornar. É autora de E se eu fosse puta (hoo editora, 2016) e colunista da Mídia Ninja.

JULIANA BORGES — Pesquisadora em antropologia, foi secretária-adjunta de políticas para as mulheres da prefeitura de São Paulo (2013) e articuladora da Iniciativa Negra por uma Nova Política sobre Drogas. É colunista do site Justificando e autora de O que é encarceramento em massa? (Letramento, 2018).

DIANE LIMA — Curadora independente, pesquisadora e diretora criativa. Suas práticas discutem violências simbólicas, as éticas e estéticas da resistência e a descolonização dos afetos e instituições. O programa de conscientização racial A.Gentes e a exposição Diálogos ausentes (São Paulo, 2016), ambos do Itaú Cultural, são projetos recentes.

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