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	Badiu Olorunfunmi, early 1960's. Photograph by T.O. Atowo. Courtesy Jelili Atiku

    Badiu Olorunfunmi, early 1960's. Photograph by T.O. Atowo. Courtesy Jelili Atiku

Centro de Lagos conclui programa

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postado em 22/01/2013
The Progess for Love encerra com a performance Areferaku, de Jelili Atiku

Nos últimos quatro meses, o CCA, de Lagos, Nigéria, apresentou, através de performances, instalações performáticas e interativas, vídeos e filmes, uma perspectiva dinâmica e diversificada sobre a ideia de amor. O programa incluiu uma mesa redonda sobre a Arte Performance, na África Ocidental, com artistas da Nigéria, Gana e Costa do Marfim. Além disso, contou com uma colaboração transatlântica de The Menil Collection, Houston, e Pulitzer Foundation for the Arts, St. Louis, e chega ao fim no Centro de Arte Contemporânea de Lagos, com a performance Araferaku (2013), de Jelili Atiku, entre os dias 24 e 26 de janeiro.

O título Areferaku foi traduzido livremente do Iorubá como: “uma parte de mim está faltando”. Atiku fez o trabalho em tributo ao pai, convocando emoções reverentes de um filho cujo pai faleceu sete meses antes de seu nascimento. A performance foi comissionada pelo projeto e se divide em duas partes: a primeira parte é uma meditação com 44 horas de duração, que acontece num espaço vazio coberto do chão ao teto com um papel de parede com a fotografia do pai morto. Jelili invoca a memória de seu pai, mas essa é a invocação da memória de uma ausência e ele permanece sozinho durante a maior parte das 44 horas que representam cada ano de sua vida, sendo a mãe a única a compartilhar (brevemente) desse momento, criando assim uma trilogia quase transcendental. A segunda e última parte simula o tradicional enterro Iorubá, confundindo a realidade e ficção numa tentativa de reproduzir esse estado de enclausuramento que é o sepultamento, que é também a representação pública de uma emoção universal.


Saiba mais no site cca lagos.

Fonte: E-flux

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