Em três cenas assemelhadas, uma personagem vivida pela própria artista se apresenta em atitudes enigmáticas, ora em compasso de espera, ora emocionada ou chorando. Para o espectador, o que vive ou viveu permanece na obscuridade. Com afinidades com o cinema de Tsai Ming‐Liang e de Michelangelo Antonioni, a obra envolve sensações de angústia, dúvida e incomunicabilidade, que se alternam no fluxo emocional das tomadas. Uma investigação sobre o estatuto dramatúrgico da performance.