Nas visões xamânicas induzidas por peiote – substância psicotrópica – que descreve em livros como A erva do diabo, o escritor peruano Carlos Castañeda menciona a sensação de visualizar formas ovoides, que relaciona a figuras humanas em sua manifestação espiritual primordial. Os artistas usam imagens alteradas de um desfile de escola de samba para recompor essa visão, como se quisessem desconstruir uma manifestação popular diluída para fazê-la retroceder até a origem, em um imaginário mágico, primitivo.