O monólogo que sustenta a obra é uma carta destinada a Marx, na qual se misturam referências à infância da artista sob o regime soviético e a seu cotidiano atual nos Estados Unidos. As questões existenciais que a artista enuncia produzem uma confrontação entre o comunismo e o modelo neoliberal. O vídeo torna-se retrato do contexto esquizofrênico contemporâneo, no qual o ideário político de esquerda se vê perdido entre referências a um passado utópico que parece ter resultado em um fracasso.