Com imagens capturadas em diferentes cenários brasileiros, a obra cria uma cidade/paisagem contínua, na qual personagens fantásticas representam uma alegoria da história. Grupos distintos coexistem em uma dimensão desclassificada; Jussaras e Guaracys aceitam seus santos e emanam suas bênçãos ao seguir seus impulsos sexo-sonoros. O título sublinha a oposição entre as superquadras (unidade urbanística residencial de Brasília que evoca o ápice do racionalismo modernista) e o saci, personagem folclórico surgido no século 18 e associado à desordem e ao irracional. Uma reflexão poética sobre uma utopia fantástica surgida do fracasso da utopia moderna.