A obra explora a relação entre arte e política através da investigação da dinâmica entre institucionalização da arte moderna brasileira e passado colonial. Baseado em imagens das obras que foram exibidas na exposição inaugural do Museu de Arte Moderna de São Paulo, em 1949, revisita o papel do abstracionismo durante a Guerra Fria como veículo de disputa política e ideológica. Combinando as cartas ao MAM-SP com relatórios de espionagem sobre a América Latina – ambos feitos por Nelson Rockefeller – e imagens de obras da primeira exposição do museu, explora como a modernização pode ser um mecanismo de conservação de relações de subordinação e dependência.