A obra remete ao Pai Mārire, movimento sincrético entre a religião tradicional Maori e o cristianismo, surgido na Nova Zelândia no final do século XIX e que teve papel importante na resistência dos povos nativos frente ao invasores europeus. As duas torres que compõem a instalação são reminiscências dos obeliscos erguidos em Petane e Ōmarunui em 1916 pelos veteranos da "guerra de um dia". Revestidos de madeira, lembrando as casas do período, os monumentos à paz e ao mal são propositalmente semelhantes, refletindo como as dicotomias frequentemente parecem as mesmas dependendo da perspectiva de quem emite o juízo de valor.