Fragmentos de imagens de filmes pornográficos antigos são apropriados por meio de espelhamento conferindo um aspecto caleidoscópico a este vídeo experimental. A multiplicação dos fragmentos de imagem em movimento, assim como em um caleidoscópio, cria novas formas, evidenciando ao mesmo tempo a dimensão de pura plasticidade e autoerotismo das imagens. O rosto, a boca, as mãos e demais partes do corpo passam a figurar apenas como formas vermelhas e rosadas que se redobram sobre si mesmas. Melodias aceleradas e de notas curtas interpretadas por um conjunto de cordas acompanham o ritmo de mudança das formas visuais, levando-nos a uma viagem plástica e onírica pelo sexo.