Apresentada pela primeira vez no 13º Festival, em 2001, a performance Cover man é comentada pelo próprio artista. Alexandre da Cunha explica como concebeu o trabalho, partindo da problemática do corpo e de como as pessoas se comunicam por meio dele. O trabalho incorpora a tecnologia ao universo próprio das artes visuais, ao convergir os usos da alta tecnolgia e da baixa tecnologia numa única obra. Para além da obra, Cunha também problematiza o meio artístico brasileiro, uma vez que para o artista a linguagem performática ainda não foi de fato legitimada no país. Como artista brasileiro vivendo há anos na Inglaterra, Alexandre não se vê obrigado a representar uma espécie de identidade brasileira em seu trabalho; ele prefere pensar que sua prática é universal.