Parceiro de longa data do Festival, o curador e crítico de arte inglês fala sobre seus primeiros contatos com o evento, e com a diretora da Associação Cultural Videobrasil, Solange Farkas, ainda nos anos 90. Segundo ele, na época havia uma ampla rede de festivais dedicados ao vídeo, quando esta mídia ainda não estava incorporada ao circuito das artes visuais. Relembra sua vinda como curador na edição de 1994 do evento, e de sua surpresa com o seu tamanho, e com a diversidade de trabalhos que ele apresentava, já com uma forte presença da performance. Reconstrói o intercambio que se estabeleceu a partir daí, como estrangeiro conhecendo a produção brasileira e levando-a para os festivais que organizava no circuito estabelecido entre Europa e Estados Unidos. Por fim, compartilha suas impressões sobre o formato atual do Festival e discorre sobre o destino da experimentação em artes, que é, segundo ele, mesclada a linguagens mais articuladas e consolidadas.