O artista fala sobre as duas obras que apresenta no 18º Festival. Segundo ele, ambas partem do conceito de caixa como unidade do espaço em escala humana. A partir dessa ideia, seu primeiro trabalho apresenta o cenário da floresta tanto como metáfora do que temos escondido dentro de nós mesmos quanto como ambiente exemplar do gigantismo que nos assombra. A segunda obra, por sua vez, parte da caixa para o espaço do teatro, lugar de invenção e de criação, e também das memórias afetivas do artista. Ele fala ainda da trajetória do Festival, pontuando alguns de seus aspectos mais importantes, como sua longevidade e a oportunidade que oferece de convivência entre artistas de distintas gerações.