Rodrigo Bueno Campinas, Brasil, 1967

Trabalhando em instalações e objetos a partir de materiais como ferro, madeira e outros elementos orgânicos, Bueno reflete sobre a memória urbana através dos resíduos da cidade. Sua prática inclui a realização de oficinas e atividades colaborativas, além da coordenação do Ateliê Mata Adentro. Realizou as exposições individuais A Ferro e Fogo, na Galeria Marília Razuk, em São Paulo (2016); e o projeto solo na Art Bo, em Bogotá (2016); também participou das coletivas Transparência e Reflexo, no Museu Brasileiro da Escultura, São Paulo (2016) e Cruzeiro do Sul, no Paço das Artes, São Paulo (2015), entre outras. Vive e trabalha em São Paulo.

Emboaçava (lugar de passagem)
2017, site specific, dimensões variáveis
cortesia do artista

Única obra comissionada para a exposição, o site specific Emboaçava (lugar de passagem) traz um fragmento do ateliê Mata Adentro para o interior do Galpão VB. Utilizando diversos elementos de seu repertório artístico, como grades de ferro de casas demolidas e pedaços variados da flora de São Paulo, Bueno explora o passado da Vila Leopoldina, bairro onde se encontra o Galpão VB, e seu papel na colonização da cidade de São Paulo. O título da obra faz referência a um ponto próximo à atual Ponte dos Remédios, onde era possível cruzar o Rio Tietê a pé.