Se as vitrines pudessem ver e pensar é provável que se sentissem como altares para as pilhas de eletro-eletrônico-doméstico contemplados como deuses por milhares de olhos todos os dias, num rito de adoração de tantos fiéis. Esses, os “totens domésticos”, objeto de desejo e de prazer, são transformados em 12 esculturas, por Marcelo Masagão, feitas de ferro-de-passar, aspiradores-de-pó, enceradeiras, televisores, e muito mais. Marcelo desistiu do curso de Psicologia da PUC-SP para fazer estágio no Hospital Psiquiátrico de Trieste, Itália. Tentou uma rádio livre: a Xilik, uma tevê livre: a TV Cubo e uma tevê comunitária: a HorizonTV. Montou “Adote um Satélite” (Uma homenagem a tevê) em 1989 no Brasil e, em 1990, no 7º Encontro de Vídeo e Televisão de Montbéliard, França. Coordenador de Festival do Minuto (TUCA). Suas experiências em vídeo incluem: “Sexo, Fé, Sorte e Morte no Centro SP”, “Neurotec”, “11 horas e 30 minutos na Estação da Luz”, “O Ar pertence a Deus” e “Deus Tudo Pode”. Amém.

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