Editados paralelamente às exposições que o Videobrasil realiza, os livros dedicados a exposições são uma espécie de plataforma impressa dessas mostras, um ambiente adicional para desenvolvimento da curadoria. São publicações bilíngues, repletas de reproduções e sinopses, mas que se distinguem do formato catálogo por contribuições teóricas e gráficas que ampliam e contextualizam as proposições presentes nas exposições e dão-lhes novas leituras.

A Revolução Somos Nós, livro sobre Joseph Beuys, por exemplo, contempla as referências teóricas do artista, que vão do cristianismo à antroposofia, e ajuda a situar uma obra referencial para a compreensão da arte atual. O livro foi ganhador do Prêmio Jabuti em 2011. Já os livros Olafur Eliasson – Seu corpo da obra e Isaac Julien: Geopoéticas trazem contribuições de diversas áreas do conhecimento para oferecer um olhar vasto e cuidadoso sobre aspectos fundamentais de dois nomes de peso da arte contemporânea.

Em ocasião da mais recente exposição realizada pelo Videobrasil, o livro Memórias inapagáveis: Um olhar histórico no Acervo Videobrasil reúne ensaios critícos de autores de diferentes áreas do conhecimento sobre os temas e as obras presentes na exposição com curadoria de Agustín Pérez Rubio.