Ao longo de suas três décadas, o Videobrasil delineia novos contextos para a imagem em movimento, culminando na abertura do Festival para diversas linguagens artísticas, em 2011. O último foco contextualiza a trajetória do Festival em relação às histórias das exposições e aos movimentos da cena artística brasileira.

Em 1974, o curador Walter Zanini apresenta no MAC-SP uma das primeiras mostras de videoarte no país. Entre os anos 1970 e 80, à exceção de inserções pontuais em exposições e na Bienal de São Paulo, o vídeo anda à margem de museus e galerias no Brasil. A trajetória do Videobrasil acompanha a absorção do vídeo pelo universo das artes visuais. A mesa relaciona as mostras do Festival e exposições de arte das três últimas décadas. Com Ana Maria Maia e Daniela Labra / Mediação: Ana Pato

Ana Maria Maia (Recife, Brasil, 1984) Jornalista e mestre em história da arte. Curadora adjunta do Panorama de Arte Brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo, foi assistente de curadoria da 29ª Bienal de São Paulo  (2009).

Ana Pato (São Paulo, Brasil, 1972) Pesquisadora. Foi diretora de projetos da Associação Cultural Videobrasil. É autora do livro Literatura Expandida – arquivo e citação na obra de Dominique Gonzalez-Foerster (Videobrasil/Edições Sesc São Paulo, 2012).

Daniela Labra (Santiago do Chile, 1974) Curadora independente e crítica de arte, é autora do livro Wanda Pimentel, Museu de Arte Contemporânea, Niterói. Responsável pelo site  Artesquema.