Vive e trabalha em Seattle, Washington.

Ícone da videoarte, Gary Hill é um dos artistas que melhor compreenderam e mais habilmente souberam promover a integração entre arte e as novas tecnologias. Começou a carreira trabalhando com escultura e, nos anos 1970, passou a explorar as possibilidades do vídeo em Woodstock – numa época em que se discutia a descentralização da produção e a possibilidade da criação independente em comunidades alternativas. Vem desenvolvendo constante e impactante obra, em que a palavra e a imagem se combinam e confrontam, provocando e criando novos sentidos. Em estimulante combinação de meios, a comunicação com o espectador/participante é imediata na obra de Hill. Nos anos 1990, participou da performance multimídia da coreógrafa Meg Stuart e da companhia de dança Damaged Goods. No diálogo com a literatura e a filosofia, a obra de Hill é hoje uma das principais referências para artistas que vêm pensando sobre o tempo e a palavra.