Selecionado para o 18º Festival, o artista fluminense conta suas experiências num coletivo anarco-punk em Zagreb, Croácia, onde viveu durante alguns meses. A partir de registros desse tipo de residência sui generis nasceu a fotonovela que expõe na mostra Panoramas do Sul, de 2013. Fala de sua relação com os demais moradores da comunidade, e sobre como isso se tornou elemento que, segundo ele, aparece com evidência no resultado final da criação, apresentado na exposição. Reflete sobre sua trajetória como fotógrafo, explicando como busca desenvolver um método de trabalho que se aproxime do cinema. Finalmente, também explicita como enxerga a relação de seu trabalho – um livro de artista – com o público, que pretende colocar numa posição semelhante à de um editor da narrativa por ele criada.