O artista fala de sua obra no contexto da guerra e da situação de instabilidade em sua terra natal, o Mali. Afirma que seu vídeo Tomo é uma denúncia da violência que abate e divide esse povo e que, no entender de Diallo, provoca uma espécie de perda de si, tanto do ponto de vista físico quanto psicológico nessa população. Feito em 2012, semanas antes da eclosão do conflito, é um apelo para que seu país continue unido. Também discorre sobre as relações entre oralidade e novas tecnologias. Busca promover essa união com base no desejo de produzir uma obra que possa ser fruída tanto por pessoas inseridas no meio da arte contemporânea quanto pelo habitantes das locações retratadas. Essa ideia de reconhecimento mútuo também permeia sua concepção de natureza, na qual homens, objetos do cotidiano e elementos naturais estabelecem relações simbólicas entre si.