Um costa-riquenho filmando turistas que visitam indígenas europeus, produzindo um documento formal etnográfico sobre o fenômeno do turismo. É sobre o inusitado dessa situação que fala o artista, cuja obra integra a mostra competitiva Panoramas do Sul. Conta como foi acompanhar os viajantes que se deslocam oito dias em um barco até o norte da Noruega para passar entre quinze e vinte minutos nas tundras onde vive uma comunidade do povo Sami, natural da Escandinávia. Fala também de sua própria experiência como turista em sua primeira vinda à cidade de São Paulo, e estabelece um paralelo entre o grande fluxo de turistas que se deslocam hoje pelo mundo e a própria vida dos artistas, participantes das redes de residências cada vez mais comuns no mundo das artes.