Zé Carlos Garcia trabalha suas esculturas como se armasse bombas de paisagem. Compila em um objeto a diversidade de texturas de um ambiente. Na Bienal Sesc_Videobrasil, apresenta um bode entalhado no tronco retorcido de um eucalipto abatido no sítio do artista, na região serrana do Rio de Janeiro, numa opção de manejo voltada a restabelecer a vegetação original da Mata Atlântica. Do volume central brotam chifres, patas e um esplendor, que tensionam a oferenda simbólica com o movimento orgânico das plantas.
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