Com uma obra marcada pelo engajamento político e por uma compreensão particular do poder mobilizador da imagem, o artista afasta-se das tradicionais formas de militância de esquerda e empresta, não sem ironia, a crueza das estratégias de difusão do terror contemporâneo em seus vídeos. O Fim do Homem Cordial (2004), que concretizou de modo contundente a ideia de terrorismo audiovisual, chegou a gerar incômodos e episódios de censura, ao mesmo tempo em que foi contemplado, entre outros, com o Prêmio Novos Vetores do 15º Videobrasil, São Paulo, 2005. Com o projeto Tropykaos, venceu o Edital de Desenvolvimento de Roteiro para Longa Metragem do Governo da Bahia e foi selecionado para a oficina Produire au Sud, do Festival des 3 continents, em Nantes. Com recursos obtidos pelo Edital de Curta Metragem do Ministério da Cultura, realizou O Sarcófago, eleito Melhor Curta do CEN 2011. Participou do 15º Salão da Bahia no MAM (2008) com a instalação Material Bruto – Obra em Processo – Farpas Reluzentes, contemplada com Residência Artística Internacional na Vrije academie em Den Haag Holanda. Foi premiado também com o projeto Cellphone (2009) no Rumos - Itaú Cultural.