Começou a carreira artística no início dos anos 1980 com o grupo Sempre Livre, gravando canções como Esse Seu Jeito Sexy de Ser e Eu Sou Free. Após o fim do grupo, enveredou em uma carreira solo, inaugurada com o diverso Délica (1985), que trazia o sucesso Natureza Humana. Na sequência, Voz Azul (1987) se amparou na delicadeza e beleza do blues em faixas tocantes como Voz Azul, Stoned e Não Atirem no Pianista, além do hit Viver e de Caleidoscópio, presente de um dos produtores do disco, Herbert Vianna, que já tinha cedido para Dulce a canção Fui Eu, sucesso com o Sempre Livre. O terceiro álbum, de 1988, trazia uma parceria de Frejat e Arnaldo Antunes (Onde Mora o Amor), uma bonita e inédita canção de Cazuza (A Inocência do Prazer), além de uma interessante regravação de Terra de Gigantes, dos Engenheiros do Hawaii. Nos anos 1990 Dulce Quental se dividiu entre os cuidados com a filha e os estudos de Jornalismo. Formada em Comunicação Social, colaborou com resenhas de livros para o Caderno Ideias do Jornal do Brasil, e artigos para a Revista de Estudos Femininos da UFRJ. Beleza Roubada, distribuído no Brasil pela Sony Music, recebeu várias indicações no Premio Tim de Música Popular. O álbum saiu também em Portugal, pela gravadora portuguesa Farol Música, e na Espanha, pelo selo da Sgae – Sociedade Geral de Autores.