É artista visual. Em 1955, passa a viver no Rio de Janeiro. Começa a se dedicar à pintura em 1965 e, a partir de 1967, frequenta a Escola Nacional de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em 1969, começa a criar as Situações – trabalhos de grande impacto, realizados com materiais efêmeros e precários como lixo, papel higiênico, detritos humanos e carne putrefata (como as Trouxas ensangüentadas), com os quais realiza intervenções no espaço urbano. No mesmo ano, escreve um manifesto no qual contesta as categorias tradicionais da arte e sua relação com o mercado, e a situação social e política na América Latina. Barrio documenta essas situações com o uso de fotografia, cadernos de artista e filmes Super-8. Seu trabalho, que inclui também instalações e esculturas, nega uma estética puramente formal ou contemplativa, fazendo do lixo, do refugo, do perecimento do orgânico e da efemeridade do gesto o material capaz de desvelar uma dimensão radical e contestatória da realidade. A partir da metade da década de 1990, várias publicações e exposições procuram recuperar sua obra. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.