O título é uma tradução para o inglês pidgin (mestiço com línguas locais) de “rio de camarões”, nome utilizado por exploradores portugueses do século 15 para denominar a região do país do artista. A obra relaciona a passividade do camaronês a um padrão de pensamento político que remonta à era colonial, enquanto a imagem de um ciclista de terno, que parece ir a lugar nenhum, fala do desejo inquestionado de se equiparar às aspirações europeias. A instalação estabelece uma relação com a escala humana, jogando com alguns aspectos da natureza da escultura.