A discriminação racial e sua incidência no corpo negro é o centro da peça performática do bailarino Luiz de Abreu. A partir de elementos indefectivelmente associados ao negro brasileiro – samba, Carnaval, erotismo –, e de referências à Pátria branca, o artista cria imagens que falam de racismo, de transgressão como forma de resistência e da importância do corpo na construção da identidade. Pela força da performance, e valendo-se da ironia e do deboche, quer devolver ao corpo-objeto o sujeito roubado, com sentimentos, crenças e singularidades. A obra foi apresentada e premiada no 18º Festival em 2013.

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