O filme fala do cenário sombrio desenhado pelo esfacelamento do sonho comunista (representado pela Coreia do Norte) e o revide das forças da natureza sobre uma humanidade que ignora os limites do planeta. Aqui, as imagens de Pyongyang parcialmente submersa são embaladas pelo refrão ideológico cantado pelas massas. O fim dos tempos, resultado da impossibilidade de superação do atual estado das coisas – tanto na natureza quanto na política –, revela-se em imagens sólidas e belas, mas inapreensíveis e devastadoras.