A Belle Époque brasileira foi regida pelos ciclos econômicos do café e da borracha. No fim do século 19, Belém era uma das cidades mais ricas do Brasil e vivia seu esplendor. Em Belle Époque, Armando Queiroz reconfigura diferentes camadas de tempo na manipulação de iconografias. O besouro que não consegue se fixar ao olho, como se reivindicasse seu lugar naquele corpo, ativa a memória dos ciclos que vão do apogeu ao declínio, da sofisticação à decadência, da lembrança ao esquecimento.