O trabalho desconstrói a formação de identidades enrijecidas pelas tradições, voltando-se para as raízes históricas da cerâmica, num percurso que vai do Egito antigo à Pérsia, passando pela Mesopotâmia, China, Rússia, Europa e Grã-Bretanha, que leva o espectador a uma jornada narrada de um ponto de vista inumano, que questiona a cooptação de agendas políticas identitárias por pautas nacionalistas. Explora, também, futuros possíveis dentro de um discurso transnacional, por meio do prisma da física quântica e da tecnologia, buscando novos caminhos para uma humanidade em crise.