A instalação é composta de cinco vídeos exibidos em loop em monitores de tubo empilhados, em que memórias pessoais e coletivas são elaboradas por meio da manipulação de fragmentos de imagens, vídeos e relatos oriundos tanto do arquivo familiar do artista como da mídia de massas. O áudio de relatos da migração do pai do artista para o Irã na década de 1970 é adicionado à realização de cortes, por meio do Photoshop, em imagens de seu tio na década de 1980 no Oriente Médio; outras figuras recortadas de álbuns familiares são justapostas a clipes de músicas do cinema comercial cingalês e de vídeos de promoção do desenvolvimento neoliberal do Sri Lanka do pós-guerra. Através de técnicas de colagem e pixelização, as imagens se borram e se modificam de modo que a memória é, ao mesmo tempo, o espaço da invenção, da repressão e da reformulação da história individual e social.