Em 2003, Mroué fala sobre a relação entre narração e sonho em sua obra Face A Face B, premiada no 14º Festival. Conta como tentou reunir fragmentos de lembranças de sua infância, preenchendo as lacunas de sua memória com elementos oníricos que emulam a lógica da vida real. Nesse Festival houve expressiva participação de artistas do Oriente Médio, tanto na mostra competitiva, quanto na mostra paralela Narrativas Possíveis, dedicada exclusivamente à produção do Líbano. A edição marcou a importância da produção artística da região tanto no Festival quanto no acervo da Associação Videobrasil.