Brasília, DF, 1982

É formado em artes visuais pela Universidade Federal de Goiás. Sua obra parte do corpo como elemento basilar, reapresentando corpos negros em outras histórias e estruturas, e faz referências às religiões de matriz africana. Mostras: 32ª Bienal de São Paulo (2016); Instituto Superior de Arte de Havana (2016); Museu Bispo do Rosário (Rio de Janeiro, 2016); Instituto Tomie Ohtake (São Paulo, 2014). Vive e trabalha em Goiânia.


De olhos vendados, botina bege e calça social marrom, o artista tem nas mãos um cassetete de madeira com o qual tenta bater em uma bolsa feminina suspensa acima de sua cabeça, como se fosse uma piñata, até se cansar e abandonar a cena. A reinterpretação performática do ato de “bater bolsa” denuncia a desmedida e violenta associação da imagem de um menino negro e pobre à figura do marginal de rua (preconceito sofrido pelo artista quando criança), ao mesmo tempo que explicita os códigos e papéis sociais envolvidos nessa associação.