Uma visão iconoclasta da história, da arte e do cinema marca os filmes de Gabriel Abrantes, que subvertem elementos de gênero hollywoodianos - a comédia romântica, a ficção científica, o filme de ação - para falar dos impactos da globalização, de questões de gênero, da falência das utopias. Usando personagens frequentemente impulsionados pelo desejo sexual, explora a fricção entre os eixos tradicionais de poder e os novos atores do cenário pós-colonial. Em busca dos lugares onde, afirma, "as formas contemporâneas de visa estão sendo inventadas", filmou em Angola, Haiti, no Sri Lanka e no Brasil.