É artista visual e curador, e um dos fundadores da Fundação Árabe da Imagem. Sua obra transita entre a fotografia, o vídeo e o cinema, sendo marcada por uma importante pesquisa sobre o  patrimônio visual no contexto cultural árabe. Através dela, Zaatari investiga questões relativas à identidade e às percepções sociais do corpo e do desejo, além dos vínculos entre memória individual e narrativa coletiva. Desenvolvida em duas grandes frentes, uma abertamente política e histórica, outra mais explicitamente ligada às conformações da sexualidade – sobretudo a masculina –, a obra de Akram Zaatari constitui-se como uma ampla reflexão sobre a memória visual e as formas de representação imagética. Participou de exposições coletivas como a Trienal de Turim (2008), as bienais de Istambul (2011), Veneza (2013) e São Paulo (2006), e da dOCUMENTA 13 (Kassel, 2012). Teve diversas exposições individuais como Projects 100: Akram Zaatari, no MoMA de Nova York (2013); e a mostra UNFOLDING no Moderna Museet, Estocolmo (2015). Seus trabalhos integram as coleções da Tate Modern, Londres, do Centre Georges Pompidou, Paris e do MoMA. Vive e trabalha em Beirute, Líbano.