O artista trabalha de forma explícita a noção de limite, limiar e ruptura das coisas. Por intermédio de uma paisagem idílica que oscila entre o real e o fantasioso, o vídeo apresenta um movimento cíclico de quebra de uma peça de vidro quadrangular por um objeto esférico e, em seguida, de união de seus estilhaços em um só plano. Questionando os limites da representação o vídeo, em loop e sonorizado, oferece, através de uma gradação de intensidade, a ideia de um pleno retorno. Situando-se além do passado e do futuro, sugere um presente em suspensão.