É artista plástico. A sua obra caracteriza-se, desde o início, por uma pesquisa expressiva e um espírito experimental. Trabalha nos domínios da videoinstalação, da arte multimídia e da fotografia. É através da prática artística auxiliada por estes meios entrelaçados que Trilnick propõe uma série de reflexões sobre diferentes questões da realidade social e política, gerando obras de envolvimento com o seu ambiente. Expôs o seu trabalho em numerosas exposições individuais e coletivas, bem como em bienais e festivais de vídeo, cinema e artes electrônicas na América e na Europa. Recebeu duas vezes a Bolsa de Criação Artística do Fondo Nacional de las Artes de Argentina e a Bolsa do Fondo Metropolitano de Cultura de la Ciudad de Buenos Aires. Em 1977, devido ao estado de terror gerado pela ditadura militar na Argentina, teve de se mudar para Israel onde estudou fotografia e vídeo na Academia Neri Bloomfield de Design e Educação em Haifa. Regressou ao seu país em 1983. Ensina meios audiovisuais e artes em várias universidades da América do Sul e do Norte. Em 2008, publicou o livro Carlos Trilnick, que faz um balanço da sua atividade artística desde 1978. Vive e trabalha em Buenos Aires.