Valendo-se da reconstrução como operação estética, o trabalho de Martínez parte de sua história pessoal para posicionar-se criticamente diante dos fenômenos sociais. Questões como a reivindicação étnica dos povos indígenas do México e o potencial político da memória estão no centro de suas reflexões sobre elaboração do passado comum. Seu trabalho foi exibido em diferentes museus do México – MUAC, Fundação Alumnos47, Museu de Arte Carrillo Gil, Museo Amparo, entre outros – no Palazzo Mora, em Veneza, no Art Center Kunstquartier Bethanien, em Berlim, e na Escola de Arte e Design, em Genebra. Recebeu o prêmio Ojo Alba Brothers pelo melhor documentário do XV Festival Internacional de Cinema de Morelia, e fez parte da seleção oficial do festival Native Crossroads, em Oklahoma, nos Estados Unidos.