Professor emérito da University of Cape Town, Cidade do Cabo, África do sul, onde vive e trabalha. Estudou pintura e gravura no Pretoria College for Advanced Technical Education (atual Tswane University of Technology) entre 1967 e 1970. À época, descobre ser deliberadamente prejudicado em suas notas por conta de sua participação em movimentos sociais contrários ao Apartheid. Em 1972 torna-se professor de pintura, gravura e escultura na Johannesburg College of Art, ainda que o reitor da Pretoria College tente impedir sua contratação por conta de suas posições políticas. Entre 1972 e 1973 cursa pós-graduação na Saint Martin School of Arts, em Londres, onde toma contato com a escultura e o ideário modernista de William Tucker, Herbert Caro e Phillip King, com os quais cursa disciplinas. Porém, a verve duchampiana de Payne acaba chocando-se com o status quo da instituição, bastante influenciada pelos escritos de Clement Greenberg. Nos anos 1980, engaja-se nos movimentos que viriam, posteriormente, a finalmente derrubar o Apartheid com a eleição de Nelson Mandela. Em 1994 convida vinte artistas a refletirem sobre a transição para a democracia na exposição XIT., na South African Association of Arts, da qual foi curador. Em 1995 foi o representante sul-africano na 46a Bienal de Veneza. Entre 1995 e 2002 trabalhou quase que exclusivamente com vídeo, tendo participado do World Wide Video Festival, em Amsterdã, com curadoria de Tom van Vliet, em março de 2002. Aposentou-se da vida universitária em 2010, tendo se interessado por trabalhos em mídias digitais e eletrônicas.